Ian Burkhart, um estudante de produção de vídeo, foi com um grupo de amigos para o litoral da Carolina do Norte no verão de 2010. Em um acidente no mar, bateu em um banco de areia e perdeu os movimentos das pernas, das mãos e quase completamente a sensação de toque.
Depois de passar anos se adaptando à nova realidade, ele se inscreveu em um programa experimental. A ideia era implantar um pequeno chip no cérebro para ampliar os movimentos dos braços e recriar artificialmente o senso de toque.
A interface é pouco maior que um grão de arroz e está no cérebro de Burkhart desde 2014. Lá, monitora os sinais elétricos do córtex motor primário. Os sinais são enviados por um cabo ao computador, decodificados e direcionadas a eletrodos enrolados no braço do paciente.