Uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine aponta novas perspectivas para o tratamento do diabetes tipo 2. Cientistas da Universidade de Washington conseguiram normalizar o nível de glicose no sangue e promover a remissão temporária da doença em ratos.
No estudo, uma dose de FGF1 foi injetada no cérebro dos roedores. Essa proteína está relacionada ao fator de crescimento de fibroblastos. Segundo os pesquisadores, a doença se torna indetectável quando a FGF1 se junta aos receptores cerebrais relacionados ao crescimento de fibroblastos. Isso faz o organismo restaurar os níveis normais de açúcar no sangue.
Agora, os cientistas querem compreender os mecanismos que respondem ao estímulo hormonal. A partir disso, poderão identificar e caracterizar os circuitos cerebrais relevantes para, então, desenvolver uma terapia voltada para o tratamento de seres humanos.