O sistema foi apelidado de Tinder do emprego porque as empresas vão poder dar um match naqueles trabalhadores que elas considerarem interessantes para ocupar vagas em aberto. Mas, as semelhanças terminam aí. Na verdade, o que o governo está propondo é a modernização de um sistema criado em 1975, chamado de Sine – Sistema Nacional de Emprego. Até hoje, quem fica desempregado tem suas informações organizadas no Sine – e o governo sempre se encarregou de levar essas informações para empresas, muitas vezes recorrendo a feirões de emprego, na tentativa de facilitar contato entre empregadores e empregados. A ideia agora é outra: criar um banco de dados aberto, que poderá ser acessado diretamente por vários tipos de empresas, facilitando a identificação de trabalhadores que estejam disponíveis do mercado. O novo sistema foi batizado de Open Sine e deve entrar em operação ainda esse ano. Técnicos do ministério da economia acreditam que as empresas de RH sejam as maiores usuárias do novo sistema, já que elas teriam um gigantesco banco de dados à disposição, cobrindo todos os cantos do país. Ainda segundo o ministério da economia, o Open Sine pode ser um instrumento importante para enfrentar o crescente desemprego brasileiro, que bateu na cada dos mais de 13 milhões em fevereiro.
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital