O Google lançou um enorme conjunto de dados de vídeos de deepfake para tentar ajudar pesquisadores a identificar quando um vídeo foi manipulado através da técnica. A empresa filmou atores em uma variedade de cenas e depois usou métodos de geração de deepfake, publicamente disponíveis, para criar um banco de dados com cerca de 3 mil amostras. A ideia é que pesquisadores utilizem esse banco para treinar ferramentas de detecção automatizada e torná-las tão eficazes e precisas quanto possível quando se trata de detectar imagens sintetizadas por inteligência artificial. O Google ainda disse que continuará atualizando seu repertório, já que as técnicas de deepfake continuam evoluindo rapidamente. Além do Google, o Facebook e a Microsoft participam na criação de um conjunto de ferramentas de código aberto, que permitirá que empresas, governo, mídia e organizações apurem se um vídeo foi falsificado com deepfake. A rede social, inclusive, planeja lançar um banco de dados semelhante ao do Google. Quanto mais amostras melhor.
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital