A gasolina vendida no Brasil ficará mais eficiente a partir de 3 de agosto. A mudança atende à determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP, e fará que o combustível alcance padrões internacionais de qualidade. Com isso, espera-se também um aumento nos preços, embora ainda não se saiba de quanto.
O principal fator a sofrer mudanças é a octanagem. O índice da gasolina comum passará de 87 a 91, o que representa redução de 4% a 6% no consumo a cada quilômetro rodado. O maior rendimento justifica o aumento nos preços: rodando mais quilômetros por litro, o consumidor levará mais tempo até precisar abastecer o veículo novamente.
A mudança busca padronizar o produto. Nos últimos 10 anos, o Brasil aumentou em dez vezes o número de barris importados. Ou seja, grande parte da gasolina vendida aqui vem de fora. Com as diferenças entre os produtos nacional e importado, há disparidade na qualidade.