Seis pessoas foram acusadas de subornar funcionários da Amazon para restabelecer produtos e serviços banidos na plataforma. O esquema envolvia propinas de até 100 mil dólares e pelo menos 10 funcionários do marketplace.

De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, os suspeitos burlavam as regras da Amazon para restaurar itens anteriormente proibidos no estoque. Entre os itens estavam eletrônicos, utensílios domésticos e suplementos dietéticos.

Brian Moran, procurador-geral responsável pelo caso, explica que a vítima final do processo é o consumidor. Isso porque ele obtém produtos inferiores ou perigosos que deveriam ser removidos do mercado. O suborno incluía acesso a procedimentos e algoritmos operacionais da Amazon. Assim, além de vender itens que não deveriam estar disponíveis, os criminosos podiam privilegiar seus produtos na plataforma.

Em comunicado, a Amazon expressa repúdio às ações do grupo de agora ex-funcionários. A companhia garante que tem sistemas internos capazes de detectar comportamento suspeito.

O crime será levado ao tribunal de Seattle, em Washington, em 15 de outubro. Os acusados podem ser condenados a cinco anos de prisão por suborno comercial e a até 20 anos por fraude eletrônica. As consequências para os funcionários da Amazon não foram especificadas.