Os Estados Unidos anunciaram ontem a compra de 100 milhões de doses da candidata a vacina contra a covid-19 em desenvolvimento pela farmacêutica Moderna. Além disso, o país terá a opção de adquirir outras 400 milhões de doses do imunizante, segundo a empresa.

Atualmente, a fórmula está em teste em 30 mil pessoas para avaliar a eficácia e a segurança da substância. A Moderna espera ter os resultados finais em outubro. Segundo Alex Azar, secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, a Moderna deve produzir “dezenas de milhões de doses até dezembro e centenas de milhões de doses à medida que entrarmos no novo ano”.

O órgão já pagou 1,95 bilhão de dólares à Pfizer e à BioNTech por 100 milhões de doses dos compostos que elas estão desenvolvendo, com opção de compra de mais 500 milhões de unidades. Depois, adquiriu 100 milhões de doses, com opção para outras 200 milhões, da Johnson e Johnson, por 1 bilhão de dólares. Além disso, tem acordos com a Sanofi e a GlaxoSmithKline, no valor de 2,1 bilhões de dólares cada, para receber 100 milhões de doses com opção de comprar mais 500 milhões.

Enquanto isso, a primeira vacina registrada oficialmente vem da Rússia. A agilidade na conclusão do medicamento, entretanto, deixou autoridades de todo o mundo céticas em relação a ele.