Entenda o que você vai ganhar quando o 2G chegar ao fim

Redação10/02/2017 19h38, atualizada em 11/02/2017 21h00

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Um final que promete ser feliz: o 2G – a segunda geração da telefonia móvel – está com os dias contados. Nos Estados Unidos, a operadora AT&T foi a primeira a desligar a tecnologia definitivamente. Para quem não lembra – ou sequer viveu a tecnologia – o 2G trouxe a telefonia digital; além do serviço de voz, passou a ser possível enviar e receber mensagens curtas de texto – o popular (e agora já quase esquecido) SMS.

O 3G mudou essa história e trouxe a internet para a ponta dos nossos dedos. O resultado dessa evolução, agora amplificada com o 4G, é o uso cada vez maior de dados e cada vez menor do serviço de voz. Ou seja, enquanto a receita das operadoras com planos de dados cresce rapidamente pelo consumo de internet, aplicativos e até chamadas de voz através de dados, a receita com serviço de voz praticamente já não se sustenta mais.

Lá na terra do Trump, a operadora AT&T – uma das maiores do país – explicou que o objetivo de desligar o 2G era liberar espaço para suportar a demanda por dados móveis. E faz sentido. Além de mexer no custo das operadoras, o fim do 2G libera espectro para ser usado por outras tecnologias de rede; atualmente o 4G e, no futuro, o 5G. O interessante é que essa equação não significa apenas um controle maior para as operadoras, mas também promete fazer diferença nos serviços oferecidos aos usuários.

Claro, o mercado norte-americano é muito diferente do Brasil. Aqui, segundo os últimos dados da Anatel, ainda existem mais de 50 milhões de conexões 2G ativas. Não dá para simplesmente desligar de uma hora para outra e exigir que todo esse pessoal troque de aparelho. Mas é um caminho inevitável e sem volta. O primeiro passo já foi dado…

No final das contas, o 2G ainda deve sobreviver mais alguns anos por aqui – estima-se que, pelo menos, até 2019, 2020…aliás, 2020 é o ano que o 5G deve começar a funcionar em todo o mundo. Sai uma tecnologia para entrar outra mais moderna e que oferece uma experiência muito melhor ao usuário de banda larga móvel. Com um espectro maior disponível, as operadoras poderão combinar essas faixas de frequência para oferecer maior velocidade de navegação aos seus clientes. Pelo menos é isso que a gente espera. E não que seja só mais uma estratégia para que as operadoras gastem menos e ganhem mais… a gente vai acompanhar de perto.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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