Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. A promessa é boa, fala verdade. Mas e se a proposta fosse simplesmente: parte do seu dinheiro de volta? Interessante também? A moda do chamado “cashback” está pegando. É a nova forma que o e-commerce encontrou de fidelizar seus clientes e algumas outras empresas descobriram uma boa oportunidade também.
Sites específicos de “cashback” não vendem nada. Essas páginas redirecionam os usuários para a loja desejada, onde é feita a compra e também o pagamento. E, por levar o comprador até a loja, os serviços de “cashback” recebem uma comissão. E é essa comissão que é, de certa forma, dividida com o consumidor na forma de “cashback”, ou seja, devolvendo parte do dinheiro gasto.
Cashback não é desconto. Mas é quase isso dependendo da forma que você interpretar o incentivo. Geralmente o dinheiro é devolvido em bônus para ser utilizado nas próprias lojas, mas em alguns casos, o dinheiro é depositado em uma conta corrente ou simplesmente estornado automaticamente no cartão de crédito.
Especialistas acreditam que o “cashback” só não é mais popular no Brasil por questão de desconfiança do brasileiro. Também, depois que muita gente descobriu que as promoções de Black Friday, por exemplo, estavam mais para black “fraude”, a maioria sempre tem um pé atrás com essas promoções milagrosas. Ainda assim, uma pesquisa realizada pela consultoria Nielsen Global mostra que 45% dos brasileiros veem a devolução de dinheiro como a recompensa mais valorizada entre as políticas de fidelidade. Um dos principais e maiores programas de cashback no país já devolveu mais de 94 milhões de reais em mais de 1600 lojas físicas e online.
A proposta pode ser mesmo interessante: você, consumidor, ganha uma espécie de desconto; ou melhor, parte do dinheiro pago de volta; e a loja ganha um cliente satisfeito.