Sistemas de criptografia dependem de algarismos aleatórios para a criação de chaves de segurança robustas. Essa, porém, é uma tarefa muito difícil, porque os computadores não conseguem produzir aleatoriedade de verdade. Os algoritmos usam padrões sutis que podem ser detectados.
Para superar essa dificuldade, pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, apelaram para a análise do processo natural e imprevisível do crescimento de cristais. Depois, combinaram esses dados com um robô que pudesse traduzir as informações em números.
A ideia é armazenar todas as possibilidades em computadores eletrônicos convencionais. O método ainda não é prático, mas os pesquisadores sugerem que o sistema pode ser miniaturizado no futuro.