Como todo seu glamour, o cinema continua sendo a sétima arte. Hoje, o avanço tecnológico permite que novas histórias sejam contadas com recursos que hipnotizam ainda mais quem visita em uma sala como esta; a experiência é única. Ou… quase isso. Com o crescimento e popularização dos serviços de streaming, sendo o Netflix o principal exemplo dessa nova era, muita gente investe e prepara ambientes para assistir filmes e séries como se estivesse no cinema – um cinema em casa. E a boa notícia é que ninguém mais precisa gastar uma fortuna ou vender a casa para ter um cineminha particular…
É isso mesmo, você já consegue ter um home theater de qualidade gastando pouco. Mas, claro, o valor final depende do seu nível de exigência.
Agora se você quiser se aproximar de um cinema de verdade, aí sim é preciso investir um pouco mais. De qualquer forma, o preço caiu muito de um tempo para cá. Se até poucos anos atrás se gastava entre 20 e 30 mil reais em um projeto de cinema em casa, hoje já é possível montar uma sala do mesmo nível desembolsando entre 5 e 10 mil reais. Nestes casos, o mais recomendado é consultar um profissional especializado para fazer um estudo do ambiente e obter indicações da melhor configuração para cada situação.
Bom, mas vamos voltar ao cineminha em casa mais acessível. O básico, além de um sofá confortável e uma pipoqueira, é uma tela de boa qualidade e um sistema de som imersivo. Vamos começar pela imagem. Se você vai sair do zero, dê preferência a uma TV com resolução 4K. Ainda que a disponibilidade de conteúdo seja um pouco restrita, vale o investimento. Hoje, as TVs com essa tecnologia trazem embarcado um sistema de upscaling que melhora a imagem de qualquer conteúdo exibido seja qual for a resolução do vídeo. Fora isso, hoje, no Brasil, já é possível encontrar TVs 4K a partir de 1500 reais. Agora se você quiser uma imagem maior, talvez seja interessante pensar em um projetor; de preferência também 4K. E na relação valor por polegada, o projetor acaba sendo sempre uma opção mais econômica.
Para completar a imersão, a outra metade do seu cinema particular tem a ver com som. E, de novo, tudo depende de quanto você está disposto a gastar e qual o nível de qualidade que você pretende atingir. Vale destacar, qualquer sistema de som externo já deve oferecer muito mais do que as caixinhas embutidas na TV. Para locais pequenos, uma boa saída é apostar nas chamadas soundbar, normalmente compostas por um falante único em forma de barra e, em alguns casos, combinados com um subwoofer para garantir os graves.
Já para salas a partir de 20 metros quadrados, o soundbar não funciona muito bem. Nestes casos, o melhor mesmo é apostar em sistemas com, no mínimo, cinco caixas bem posicionadas…
Se esta for sua opção, mais do que consultar um profissional para ajudar a planejar o sistema, é muito importante dar bastante atenção a um equipamento central; o receiver. Em sistemas de Home Theater mais completos, o receiver é o elemento mais importante, afinal, é ele que centraliza todas as conexões e também é responsável pelo processamento e decodificação dos sinais de som e imagens. Escolha com cuidado. Algumas dicas são importantes na hora de definir o receiver. Procure um equipamento de interface amigável, que seja fácil de manusear. A qualidade é importantíssima, afinal é o receiver que vai ditar o desempenho final de todo o seu cinema em casa. Por fim, procure recursos que sejam interessantes para você como conexões sem fio, Bluetooth, Wi-Fi e por aí vai. Saindo de casa com o que você quer na cabeça e bem informado é muito mais fácil de acertar na escolha. Aí é só estourar a pipoca, chamar os amigos e curtir a sétima arte no conforto do lar…