Como evitar armadilhas e fazer um uso saudável de apps de relacionamento

Roseli Andrion12/06/2020 23h02, atualizada em 13/06/2020 22h00

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Bem me quer, mal me quer… Bem me quer, bem me quer, bem me quer… Mesmo sem o olho no olho, ficou um pouco mais fácil encontrar aquele amor à primeira vista na era digital. Os aplicativos de relacionamento ganharam seu espaço no jogo da conquista. No Brasil, mais de 120 milhões de pessoas participam dessas plataformas em busca de alguém especial ou só mais uma aventura. A verdade é que tem espaço pra todo mundo; basta saber o que quer…

Cinco anos atrás, a Amanda e o Daniel arriscaram. Apesar dos muitos gostos em comum, um sequer saber da existência do outro no mundo. Sem muita pretensão, criaram seus perfis em um popular aplicativo de relacionamento. Deu “match” à primeira vista!

Casados há quatro anos, hoje o casal que nasceu virtual viu nascer sua maior prova de amor, a pequena Cecília chegou faz um ano…

A Amanda e o Daniel são apenas um exemplo de milhares de casais mundo afora que apostaram no virtual para ganhar na vida real. Para aqueles que buscam mais do que uma noite e nada mais, eles têm dicas interessantes. A primeira, é sair do virtual assim que ganhar confiança e achar que pode dar certo; isso, um encontro real, aquele friozinho na barriga… Claro, em um mundo maluco como o que a gente vive hoje, todo cuidado é pouco, mas sem paranóias…

Mas não é todo mundo que está nessas redes sociais de relacionamento que necessariamente procura o grande amor da vida. Sim, pode acontecer. Mas é importante saber identificar as intenções da outra pessoa. Muita gente usa esses aplicativos apenas para se aproximar de algumas pessoas ou inflar o próprio ego; os caçadores de “likes”. Mas tem também uma enorme legião de tímidos com dificuldade de chegar junto em alguém num barzinho ou na balada; gente com vergonha de se declarar, medo de receber um “não”…tem de tudo. E para não cair em uma roubada, é preciso ter um pouco de atenção nos indícios que a outra pessoa dá nos primeiros contatos.

O problema é que tem gente tão, mas tão carente nesses aplicativos que não é difícil encontrar quem se apaixone facilmente a cada clique, a cada nova foto. Ansiedade e carência, diz a psicóloga, cegam as pessoas. Assim, segundo ela, antes de entrar em qualquer aplicativo ou rede social de relacionamento, é preciso estar bem resolvido consigo mesmo. É preciso se amar e saber o que deseja da vida naquele momento.

O papel de todos esses sites e aplicativos é realmente facilitar encontros, mas o processo de atração, de empatia e do amor continua o mesmo…

Então se você passou esse dia dos namorados sem companhia, que tal experimentar. Deixe o preconceito de lado, controle sua emoção e vá em frente. Pode ser que o grande amor da sua vida esteja lá, a um clique de distância. Ou aquela parceria para uma noite inesquecível…Seja qual for a sua…

Colaboração para o Olhar Digital

Roseli Andrion é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital