Como escolher um ar-condicionado para a sua casa

Acsa Gomes25/09/2020 21h54, atualizada em 26/09/2020 22h00

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Aumenta o calor e muita gente já começa não só a acreditar, mas sentir os efeitos do temido aquecimento global. Não é brincadeira mesmo, não. Mas ao mesmo tempo que a gente se preocupa com o futuro do Planeta, quer conforto. Fala verdade, ninguém quer se sentir dentro de um forno quando está em casa. E é nesta época do ano que cresce a procura por aparelhos de ar-condicionado domésticos. Aí são tantos modelos diferentes, tecnologias de nomes estranhos, especificações… é fácil se perder na hora de escolher o aparelho ideal para sua necessidade. Mas para facilitar sua vida, nós montamos esse guia para você tomar a decisão certa e não gastar mais do que precisa…

Antes mesmo de sair de casa ou iniciar uma pesquisa online, é legal você entender o que significa a sigla BTU; do inglês, Unidade Térmica Britânica. Resumindo, quanto maior o número de BTUs, mais potente é o aparelho. Mas quanto é necessário para resfriar adequadamente o seu quarto, sua sala, sua casa?!

Existem algumas tabelinhas, sites e até aplicativos que conseguem fazer um cálculo simplificado da relação do ambiente para a quantidade necessária de BTUs. Essas ferramentas podem ajudar, mas só na hora de fazer uma prévia e ter uma ideia de quanto você vai gastar. Na hora de decidir mesmo por um ou outro modelo, o melhor é chamar um profissional técnico especializado para fazer uma análise mais detalhada do ambiente onde você pretende instalar o ar condicionado. Normalmente, as redes varejistas e as próprias fabricantes oferecem essa consulta de forma gratuita. E vale muito a pena…

A consulta técnica também vai ajudar você a escolher o melhor tipo de ar condicionado para o local que deseja instalar. Os do tipo “janela” são mais indicados para ambientes pequenos e sem espaço do lado de fora. Os tipo “split” dominaram o mercado residencial. São duas unidades: uma interna e outra externa – ou seja, neste caso você precisa de um lugar do lado de fora da casa ou apartamento para deixar uma parte do equipamento. Existem também modelos portáteis. Eles costumam ser mais barulhentos, por outro lado, dispensam todo trabalho de instalação, buracos na parede, necessidade de espaço externo. É só ligar na tomada, colocar o tubo extensor para fora da janela e pronto… Ah, os portáteis são mais caros também.

Atualmente existem duas tecnologias no mercado de ares condicionados: os modelos “inverter” e os convencionais. O inverter é capaz de manter a temperatura desejada sem precisar ficar ligando e desligando o tempo todo como acontece nos convencionais. Assim, os modelos com a tecnologia inverter são mais econômicos e silenciosos…

Os modelos com tecnologia “inverter” custam cerca de 30% mais do que os convencionais. Mas para quem já comparou, sabe que vale o investimento. O preço varia de marca para marca, de acordo com a potência, tecnologia… Enquanto um básico convencional sai por cerca de mil reais, um modelo inverter mais moderno pode custar até o dobro. Prete atenção também em tecnologias que oferecem ainda mais comodidade como funções para direcionar o ar de forma indireta, controle via Wi-Fi por aplicativo no celular e até a possibilidade de economizar ainda mais energia com sensores de presença e movimento que identificam pessoas no local para aumentar ou diminuir a intensidade do ar.

Com essas dicas e a ajuda de um profissional, é certo que você vai investir com chances quase nulas de se arrepender depois. De repente você pode até gastar um pouquinho mais do que pretendia, mas não vai precisar pensar em trocar de aparelho por causa do barulho ou baixo desempenho logo depois. Acerte na escolha e deixe a cabeça mais fria para voltar preocupar com o aquecimento global.

Ex-editor(a)

Acsa Gomes é ex-editor(a) no Olhar Digital