Estamos na zona norte de São Paulo. Aqui, numa rua como tantas outras, encontramos um dos melhores exemplos de uso da tecnologia para automação residencial.
O projeto é a materialização do sonho de um engenheiro eletrônico. A ideia? Juntar tecnologia e sustentabilidade. João barassal, carinhosamente chamado de Professor Pardal, é o criador e desenvolvedor do projeto que foi batizado de Smart Eco House.
Ficou curioso? Então vamos conhecer a casa inteligente.
A casa demorou 4 anos para ficar pronta e foi desenvolvida em parceria com 55 empresas. Nossa primeira parada é aqui: uma tecnologia que tem chamado a atenção de muitos brasileiros. 8 painéis fotovoltaicos foram instalados para gerar energia elétrica a partir da luz solar. O bacana dessa história é que os preços dessas placas vêm caindo bastante, o que já torna o investimento possível em muitos casos.
Agora, o que chamou mesmo nossa atenção foi esse sistema inteligente, que gerencia todos os equipamentos da casa.
Você deve estar imaginando que instalar todas essas tecnologias numa casa deve ter feito o preço da obra subir bastante… e é verdade… João calcula que o custo tenha subido cerca de 40% – o que é bastante! Mas, ele aposta que a economia que terá, justamente graças ao uso da tecnologia, vai compensar e muito o investimento.
Outra vantagem de ter toda a casa controlada por um sistema único de dados é que todos os gastos – desde o consumo de água, passando pelo gás e a energia elétrica – são calculados automaticamente.
E, é claro, em tempos de smartphones, a casa se comunica com o morador por acesso remoto por meio de um aplicativo.
É essa casa é materialização do sonho do engenheiro, mas é também sonho de muitos que adoram tecnologia. Desde a segurança feita por câmeras com sensores inteligentes aos equipamentos smart como TV, aparelho de som e a luz ambiente, tudo é integrado e pode ser controlado de qualquer lugar.
Como a gente disse no começo, incorporar tecnologia às casas ainda é meio caro aqui no brasil – mas, como esse projeto mostra – pelo menos já é possível, ao contrário de anos atrás. E, apesar do investimento ser maior, é bem provável que o joão tenha razão e que o projeto acabe se pagando e até gerando lucros no futuro. É apostar na tecnologia.