Já está ficando difícil saber em quais setores a Amazon ainda não tem participação. Além de controlar a maior loja de comércio eletrônico do planeta e o maior serviço de computação na nuvem, o conglomerado estende seus tentáculos pela produção e distribuição de conteúdo, com seu Amazon Prime, pelos supermercados, com a cadeia norte-americana Whole Foods Market, pelos convênios médicos, pela exploração espacial e, é claro, pela logística. O braço da Amazon que surgiu para atender sua própria demanda de entrega de mercadorias já começa a incomodar gigantes do setor nos Estados Unidos, como UPS, Fedex e HDL. E essa notícia mostra que o pessoal de Jeff Bezos está só no começo da história. A empresa anunciou hoje uma ampliação de sua frota de aviões de carga. Hoje, a Amazon já tem 50 aviões a seu serviço. A ampliação veio como uma resposta à Fedex, que deixou de transportar produtos da Amazon por via aérea. O braço da Amazon responsável pelo transporte aéreo foi batizado de Amazon Air e pretende incorporar mais 20 Boeings até 2021. Recentemente, a Amazon causou ainda mais incômodo no setor, ao anunciar um programa em que qualquer um pode fazer entregas para ela – um tipo de Uber das encomendas – dedicado exclusivamente aos produtos vendidos pela gigante.
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Redação é colaborador(a) no Olhar Digital