Uma bactéria que consegue retirar os átomos de cloro da dioxina mais tóxica que existe. Essa foi a descoberta de cientistas da Universidade Rutgers enquanto buscavam formas de limpar o rio Passaic, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
A dioxina é um subproduto das fábricas químicas que operam na região. Os pesquisadores acreditam que a bactéria possa ajudar na purificação de locais semelhantes. Isso porque, sem os átomos de cloro, a dioxina é muito menos perigosa.
Os resultados foram publicados na revista Environmental Science & Technology. Para Rachel Dean, uma das autoras do estudo, o processo é lento, mas pode ser aprimorado e ter potencial de remover todo o cloro tóxico do complexo.
O próximo passo, segundo os cientistas, é identificar as enzimas presentes no processo de decloração. Com isso, será possível desenvolver tecnologias que ajudem na limpeza de outros locais contaminados ao redor do mundo.