Testamos: drones da DJI agradam usuários experientes e novatos

Renato Santino23/11/2017 21h53, atualizada em 24/11/2017 01h59

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Experimentamos pela primeira vez estes dois robôs voadores da chinesa DJI: o Spark, um mini-drone cheio de tecnologia embarcada; e o Mavic Pro, um dobrável com câmera 4K de última geração. Nosso repórter testou os drones por alguns dias e tirou as conclusões de um piloto “ainda” amador, mas agora aficionado pela tecnologia.

A brincadeira começou com o Mavic Pro. Ainda nas mãos, o que chamou atenção foi a portabilidade do modelo. Com hastes e hélices dobráveis, o Mavic é bastante compacto – o que facilita seu transporte e o torna um equipamento realmente portátil e fácil de levar para qualquer lugar. O controle remoto também é pequeno, e mesmo com o smartphone conectado, é bastante ergonômico e simples de se usar. Para um iniciante, a combinação com o aplicativo DJI Go 4 torna tudo muito mais intuitivo e visual. Um toque na tela e o drone está no ar. É verdade, foi preciso gastar algum tempo para dominar os comandos básicos e conhecer algumas funções avançadas, mas a curva de aprendizado foi bastante rápida. Isso, nos dois modelos…

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O Mavic Pro traz uma câmera com resolução 4K e um estabilizador mecânico – o gimbal – de três eixos, o que deixa as imagens realmente estáveis mesmo a mais de 120 metros de altura. O drone tem GPS Glonass embarcado, cinco câmeras e uma série de sensores tridimensionais que permitem, por exemplo, que durante o voo, o Mavic identifique obstáculos até 15 metros de distância e os evite enquanto viaja. Os sensores ópticos abaixo do modelo também fazem com que ele reconheça o relevo do terreno e mantenha uma altitude sempre estável e segura. A promessa de bateria é de até 27 minutos com uma carga completa – nossos voos de teste duraram um pouco menos do que isso. Quando a bateria chega perto do final e o controle começa a emitir um sinal sonoro, é mais seguro trazer ele de volta. Aliás, a função “Return do Home” (ou “Volte para Casa”) é muito legal; mesmo que você não esteja enxergando o drone, outro toque no app e ele volta exatamente para o local de decolagem registrado pelo GPS.

O joystick é bastante sensível, com um pouco de delicadeza, e permite movimentos precisos que produzem imagens incríveis. Aliás, através dele dá ainda para controlar a inclinação da câmera e até a abertura da lente. O controle traz uma tela de LCD com informações sobre o voo, mas como a gente fez as gravações sempre com o smartphone acoplado, ficou mais fácil acompanhar tudo pela tela do telefone. Os modos de voo automatizados também estão todos acessíveis pelo aplicativo, mas a gente deixou essa experiência para o Spark.

O Spark é um mini-drone com funções de um modelo top de linha: estabilizador mecânico de imagem de dois eixos e diversas opções de voo inteligente. Para mudar um pouco a experiência, o Cesar, nosso piloto aprendiz, resolveu controlar o Spark usando só o aplicativo exclusivo da DJI. É mais simples do que se imagina. Além de todas as informações sobre o voo na tela, as funções de voo automatizado são super acessíveis e fáceis de usar.

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A câmera do modelo menor tem resolução Full HD. Em modo “esporte”, o Spark atinge até 50 quilômetros por hora. Ele também possui GPS Glonass – inclusive com a mesma função de retorno automática – sensores 3D de profundidade e 24 núcleos de processamento. A bateria dura um tanto menos que o Mavic; enquanto a empresa promete até 16 minutos de voo com uma carga completa, nossos testes renderam um pouco menos. Com duas baterias foi suficiente para muita diversão e selfies inusitadas.

Entre os modos automatizados de voo, dois conquistaram nossa equipe: primeiro, mais a nível de brincadeira mesmo e para impressionar o pessoal, o controle por gestos. É só apontar a palma da mão para o Spark e quando as luzes dianteiras ficarem verdes, movimentar a mão para cima, para baixo ou para os lados para que o drone a siga. Em um gesto de confiança, é só colocar a mão por baixo e ele pousa suavemente… O controle de gestos é realmente muito legal, mas limitado: serve apena para impressionar a galera ou tirar uma selfie sem ter que clicar em nada. Ah, o Mavic, claro, também possui essa função!

Agora, bacana mesmo, é o ActiveTrack – o recurso de rastreamento automático disponível nos dois modelos. Basta definir na tela do smartphone o que o drone deve seguir – pode ser um carro, uma pessoa, uma bicicleta; com um toque, ele vai; e pode ir na frente, atrás, do lado ou até dando voltas. O resultado são vídeos muito legais onde, claro, provavelmente você vai ser o foco principal. Para quem pratica esporte, corre ou pedala, rende imagens únicas.

Em resumo, o Spark é um drone pequeno com tecnologia de ponta embarcada. Isso sem contar que sua câmera é excelente. É o máximo que a maioria dos usuários procura em um drone. Já o Mavic Pro, como o próprio nome sugere, é para aqueles usuários ou que querem aprender a pilotar um drone “de verdade” ou procuram melhor qualidade de foto e imagem em um equipamento compacto e dobrável. Aqui no Brasil, o Spark custa 2850 reais ou 3790 com o pacote “Fly More”, que adiciona protetores de hélice, uma bateria extra, um hub de carregamento de baterias, uma bolsa e o controle remoto. Já o Mavic Pro tem preço sugerido de 5414 reais ou 6767 com duas baterias, bolsa, hub de carregamento e adaptador de carregador a acendedor 12 volts em carros. A gente aprovou, agora é com você.

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Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital