*De Talin, na Estônia

A Estônia tem muitas startups de tecnologia. É um negócio tão sério por lá que o ecossistema a que elas pertencem é conhecido como Estonian Mafia. Essas empresas atuam nos mais diferentes segmentos: há quem faça robôs, quem desenvolva software, quem crie plataformas de inovação, quem facilite a transferência eletrônica de dinheiro e assim por diante.

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Entre as mais promissoras atualmente estão a TransferWise e a Pipedrive. A TransferWise é especializada em transferências de dinheiro e câmbio de moedas. O Brasil é um dos cinco principais mercados da empresa, que já movimentou mais de R$ 20 bilhões do e para o Brasil desde 2016, quando iniciou suas operações no país.

Já a Pipedrive faz software de gerenciamento de atendimento ao cliente e, hoje, seu segundo maior mercado é o Brasil. Em grande medida, essa conquista foi orgânica: os clientes chegaram a partir da indicação de outros clientes. 

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Trabalhar na unidade da Pipedrive na Estônia inclui mergulhar na cultura local. Já na chegada ao escritório, é preciso tirar os sapatos e colocar um dos chinelos oferecidos pela empresa. A companhia tem 21 brasileiros entre seus quase 600 colaboradores e 17 deles estão no escritório da capital estoniana. 

Na TransferWise de Talin, por outro lado, dos mais de 800 empregados, 51 são brasileiros. Em ambas as startups, a maioria dos profissionais foi contratada quando já se encontrava na Europa, mas nada impede que quem está no Brasil concorra às vagas. A TransferWise, aliás, está em busca de especialistas em atendimento ao cliente que falem português.

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Dentro dessas startups, o bem-estar da equipe é prioridade. Isso fica nítido na área comum, que tem a obrigatória mesa de pingue-pongue, nas guloseimas e frutas à disposição, nos cachorros que visitam o prédio diariamente para acompanhar o dia de seus tutores, na academia e na sauna instaladas no meio do escritório e até no quarto pronto para ser usado por quem estiver precisando de algumas horas de sono.