Hans Kluge, diretor da Organização Mundial da Saúde na Europa, alertou para a possibilidade de uma segunda onda do novo coronavírus ser ainda mais mortal. Para ilustrar sua preocupação, Kluge lembrou da epidemia de gripe espanhola, entre 1918 e 1920: apenas a segunda onda da doença vitimou mais de 50 milhões de pessoas.

O executivo apontou, ainda, o aumento de casos em países que haviam se mostrado livres da doença. Atualmente, o epicentro europeu é o leste do continente, em países como Rússia, Ucrânia e Bielorrússia. Espanha, Alemanha e França liberaram atividades ao ar livre, reabertura de restaurantes e até a normalização do trânsito.