O primeiro exemplo vem da Suíça. Mais especificamente da cidade de Zurique. Aqui, dois robôs trabalham construindo uma casa experimental. A ideia é demonstrar como, com o uso de braços mecânicos, além de ganhar velocidade, os projetos podem ganhar formas diferentes. Paredes curvas, por exemplo, deixam de ser um problema para os construtores e passam a ser uma instrução gerada por um computador, que os braços robóticos executam sem erros e com altíssima velocidade. A indústria da construção civil é uma das que está mais atrasada em relação à adoção de soluções digitais. Mas, experiências como essa na Suíça mostram que, em breve, também essa indústria deve dar um salto com um enorme ganho de produtividade e com novas possibilidades…
Este outro exemplo vem dos Estados Unidos – e nem é tão recente assim. Ele foi batizado de SAM – sigla em inglês para pedreiro semi-automático. A função do SAM é simples: assentar blocos ou tijolos sem erros, sempre num desenho lógico. Porém, o SAM ainda não dá conta de todo o trabalho. O acabamento, como a retirada do excesso de massa, ainda precisa ser feito por mão humanas. Mas, no trabalho de assentar tijolos, ele é muito mais rápido que um pedreiro humano e, o melhor, pode até estender a carreira dos pedreiros de carne e osso. Com o SAM fazendo o trabalho mais pesado, mesmo os pedreiros mais velhos podem permanecer no canteiro de obras por alguns anos a mais – já que eles passam a cuidar de detalhes que não dependem de tanto esforço físico…