Máquinas inteligentes, autônomas, independentes… A Inteligência Artificial – talvez a tecnologia mais “na moda” do momento – já permite tudo isso (e muito mais). Mas nada descarta a necessidade de pelo menos um ser humano por trás de tudo. O primeiro “input”, o comando inicial de qualquer processo, ainda é feito por alguém de carne e osso; e com um cérebro devidamente desenvolvido para tal atividade.
Em crescimento exponencial, a Inteligência Artificial deve movimentar cerca de 130 bilhões de dólares até 2025. O setor é promissor e tem muita gente interessada em qualquer fatia desse bolo. Já há algum tempo, as máquinas deixaram de processar apenas raciocínios lógicos e se tornaram capazes também de aprender com as pessoas, com os ambientes de rede e inclusive com as próprias máquinas.
Há quem diga que toda essa nova realidade das máquinas e computadores abriu brecha para o surgimento de um novo profissional: o “machine teacher”; professor de máquinas. Em poucas palavras, seria aquele responsável por ensinar alguma coisa aos dispositivos.
Como dissemos há pouco, o primeiro input é sempre humano! Além desses casos de aprendizado por demonstração, a principal maneira de ensinar ou treinar computadores é através da programação.
Por se tratar de um tema relativamente novo no mundo da tecnologia, hoje quem assume essa responsabilidade de treinar máquinas é basicamente aquele programador que resolveu se aprofundar em ciência de dados. Mas este ainda não é o cenário ideal. A tendência é que a demanda pelo profissional que saiba lidar com um grande volume de dados e consiga extrair valor dessa informação cresça bastante nos próximos anos.
Mais do que isso, os que se destacam nessa tarefa são aqueles com maior sensibilidade para desconfiar e duvidar, afinal, se a gente erra (e é normal), as máquinas também não estarão sempre certas e nem apresentarão sempre o melhor resultado possível.