Nos Estados Unidos, pesquisadores desenvolveram um método menos invasivo para obter leituras de glicose usando luz infravermelha, o que dispensaria as picadas de agulha nos dedos de quem possui diabetes.
O novo sistema consegue detectar informações químicas e estruturais de quase qualquer elemento apenas com o uso de luz infravermelha. E agora, é possível aplicar a técnica na medição da glicose no fluído intersticial, o material que circunda as células. Para isso, a luz é liberada sobre a pele, enquanto uma fibra receptora é colocada de forma que fique paralela aos raios. O infravermelho ricocheteia as moléculas presentes no tecido e atinge a fibra, produzindo um sinal de glicose mais forte, enquanto filtra os sinais refletidos na superfície da pele.
Os testes realizados demonstraram que o equipamento produz leituras precisas de glicose por até uma hora, após passar por uma rápida fase de calibração. O dispositivo ainda é do tamanho de uma impressora de mesa, mas, a longo prazo, os pesquisadores esperam diminui-lo. Ainda assim, a equipe alega que o método é muito menos invasivo do que ter o dedo picado por agulhas.