Elas chegaram lá! Com mais ou menos barreiras, provaram que, sim, é possível – ainda que muita gente acredite o contrário. Nossa série de reportagens mostrou: elas são minoria em uma área predominantemente masculina e, muitas vezes, machista; são mais cobradas e, se não bastasse, ainda ganham menos. Mas como muitas outras, essas três mulheres viraram o jogo, atingiram o topo e hoje, mais do que o sucesso profissional, têm em seus corações a missão de inspirar nova lideranças femininas no mundo da tecnologia.
Formada em publicidade, o primeiro interesse da Fiamma pelo mundo binário foi ainda no início dos anos 90. Ousada e bastante curiosa, ela queria fazer parte da revolução que estava prestes acontecer com a chegada da internet. Resolveu então se arriscar, sem sequer pensar em qualquer tipo de preconceito que pudesse enfrentar. Deixou um pouco de lado o mundo da comunicação para liderar um projeto digital no banco que trabalhava na época: seu primeiro contato com a TI…uma paixão que já dura 27 anos. Hoje ela é diretora geral do Twitter no Brasil…
Com apenas 25 anos, a Camila fundou duas startups milionárias. Apesar do sucesso, ela reconhece que ser mulher e empreender em tecnologia é como se sentir um peixe fora d’água. Na maioria das vezes, ainda está rodeada apenas de homens. Esse reconhecimento de minoria vem de bastante tempo atrás. Em 2010, quando foi aprovada na faculdade de ciências da computação da Universidade de São Paulo, era a única mulher da classe…
A Sylvia também é uma das poucas empresárias do ramo de tecnologia no Brasil. Contrariando estereótipos, ela sempre gostou de números e trabalhou bastante tempo na área financeira antes de investir no setor de TI. Ela é mais uma prova de que cargos de liderança em tecnologia são, sim, para mulheres. Claro, chegar lá depende bastante de um ambiente favorável e livre de preconceitos, mas depende muito mais da própria mulher.
Infelizmente as histórias da Fiamma, da Camila e da Sylvia não refletem a realidade das mulheres no mercado de tecnologia.