O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, afirma que o leilão do espectro do 5G, que inicialmente estava programado para março de 2020, só deve a acontecer no segundo semestre do ano que vem. Existem alguns elementos principais que estão travando o andamento do projeto. Um deles é a frequência de 3,5 GHz, que pode afetar o sinal de TV por satélite, facilmente captável por antenas parabólicas. O ministério já declarou previamente que essa preocupação com interferência talvez só venha a ser solucionado com a migração dos canais da banda C. Caso o leilão ocorra dentro do prazo, as primeiras redes comerciais do 5G brasileiro poderão ser ativadas em algum momento entre o final de 2020 e o início de 2021. O atraso também esbarra em algumas questões econômicas. Um estudo da empresa sueca Ericsson, fabricante mundial de equipamentos de rede, afirma que o governo brasileiro deixará de arrecadar cerca de 25 bilhões reais se o leilão atrasar.