Eles são os verdadeiros nativos digitais; representam oficialmente a primeira geração nascida imersa em tecnologias digitais mais avançadas. Por mais tecnológico e antenado que você acredite ser, pode acreditar, esse lindo bebê tem tudo para ser mais independente e adaptável às inovações tecnológicas que estão por vir. Há quem arrisque dizer que se trata da geração mais inteligente da face da Terra. Nascidos a partir de 2010, essas crianças representam a chamada geração Alpha…
É impossível negar. Hoje, a tecnologia é uma realidade de todas as gerações; seja nativamente, como os Alpha ou aprendido e adaptado como nos mais adultos; ou até meio que ‘a força para os mais velhos e conservadores. Ainda que sejam muito jovens – crianças – já existem uma série de estudos sobre o que se espera dessa nova e promissora geração. Sim, é cedo para tirar conclusões definitivas, mas a tendência indica que essa geração promete ser mais independente e com uma enorme habilidade de adaptação.
A realidade tecnológica é o que permite afirmar que os alphas fazem parte de uma geração mais inteligente que as anteriores. O segredo está na quantidade e qualidade dos estímulos. Ainda que todos nós, jovens e adultos, tenhamos acesso a uma infinidade de informação que pode ser transformada em conhecimento, as crianças alpha já nascem inseridas em um ambiente com muito mais estímulos sensoriais, telas sensíveis ao toque, comandos de voz, brinquedos criados a partir de estudos para desenvolver habilidades motoras e intelectuais…
Muitos de nós se assusta com a impressionante facilidade que um bebê aprende a mexer em dispositivos eletrônicos como o controle remoto ou smartphone. Se uma coisa está mais do que clara, é a maneira como essa geração alpha vê o mundo: através das telas, principalmente. E se existe o lado positivo e esperançoso sobre os nativos digitais, a tecnologia em excesso também causa grande preocupação em sociólogos, pais e educadores em geral.
Pois é, nem tudo são “likes” e curtidas. Se por um lado se espera uma geração mais bem preparada com recursos tecnológicos de última geração e conteúdo em abundância, outra preocupação é com o costume da resposta rápida e imediata para tudo. Uma vertente de pesquisadores prevê o crescimento da geração que deve viver uma verdadeira epidemia de ansiedade…
Dividir gerações não é uma ciência exata, afinal estamos falando de seres humanos. Mas se até hoje as diferentes gerações eram definidas a partir de acontecimentos históricos ou sociais, agora elas são delimitadas pelo uso de determinadas tecnologias. E se a gente fizer uma rápida visita ao passado, vamos ver que essa máxima já se aplica há algum tempo. Depois dos chamados Baby Boomers, que hoje já têm mais de 55 anos, a geração “X” já cresceu ouvindo falar de eletrônicos como o videocassete, o walkman, o pager, a secretária eletrônica… mas a tecnologia ainda era um pouco distante da realidade. Hoje, a maioria desse pessoal nascido entre 1965 e 1980 aprendeu a conviver muito bem com as tecnologias mais modernas…
Em seguida, a geração”Y”, formada pelos nascidos entre 1980 e 1996, cresceu muito mais familiarizada com as tecnologias digitais. Eles se conectaram desde cedo com o mundo digital e aprenderam na raça como incorporar as novas tecnologias em suas vidas. Com o ritmo acelerado da tecnologia, a geração “Y” se tornou multitarefa, além de serem imediatistas e bem informados. A geração seguinte, a “Z” já nasceu com a internet a todo vapor, quase junto com o surgimento do smartphone e hoje já faz diferença no mercado de trabalho.
E quando se pensou que ninguém seria capaz de superá-los em conhecimentos sobre tecnologia heis então que surge a geração alpha: precoces, curiosos, espertos, conectados e facilmente adaptáveis às novas tecnologias. Especialistas estimam que, a cada semana, nascem mais de dois milhões e meio de alfas no mundo. Isso significa que, em 2025, quando nascerão os últimos integrantes dessa geração, este grupo poderá ser de mais de 2 bilhões de pessoas que prometem transformar o mundo…