Ninguém está rasgando dinheiro. Em época de restrições financeiras e dispositivos com preços cada vez mais exorbitantes, a busca por reparos em celulares cresceu com a disparada do valos dos aparelhos. Segundo pesquisa da Agência Nacional de Telecomunicações, a procura por esse tipo de serviço aumentou quase 50% entre 2016 e 2017. Curiosamente, no mesmo período, as vendas de celulares caíram 14%…
Não é para menos, principalmente se pensarmos em smartphones top de linha – alguns podem chegar a quase 8 mil reais; e mesmo um dispositivo intermediário já custa mais de 1500 reais. Combinando ao valor a realidade verde-amarela, quem investe tanto prefere fazer o possível para salvar o aparelho antes de pensar em comprar um novo…
Trocas de telas quebradas e baterias ineficientes são os procedimentos campeões das mesas cirúrgicas dos smartphones. A maioria dos smartphones tem salvação: caiu na água, queima de componentes, defeitos na câmera…tudo é passível de substituição.
O preço médio dos consertos varia entre 200 e 300 reais, mas podem chegar a 850 reais dependendo da situação. Se pensarmos em aparelhos que custam pelo menos cinco vezes (ou muito mais) este valor; é uma opção não só econômica, mas inteligente.
Esta rede especializada faz, em média, 80 atendimentos por dia. Assim como outras do setor, comemora a paixão brasileira pelo smartphone e pelo dinheiro suado também. Segundo eles, apenas 3 a 5% dos aparelhos não têm mesmo solução – aí o usuário vai ter que investir em um novo. Nos outros casos, sempre dá para salvar. E se a gente pensar que no segundo semestre de 2017 foram registrados 242 milhões de celulares no Brasil, o mercado é bastante promissor.