Cientistas americanos e chineses conseguiram criar glóbulos vermelhos sintéticos com todas as propriedades úteis dos reais, além de algumas novas. As células podem ser usadas para transportar oxigênio e remédios pelo organismo e detectar toxinas, entre outras tarefas vitais.
Para produzir as células sintéticas, os pesquisadores usaram hemácias humanas doadas. Elas foram revestidas com sílica e, depois, receberam camadas de polímeros com cargas positivas e negativas. Por fim, a superfície foi coberta com membranas naturais.
Os glóbulos vermelhos artificiais são flexíveis, com tamanho, forma, carga e superfície semelhantes aos reais. Testadas em ratos, as células circularam por mais de 48 horas no organismo dos animais e não foram detectados efeitos colaterais tóxicos.