Celulares refabricados se popularizam aliando qualidade e preço baixo

Renato Santino23/08/2019 21h51, atualizada em 24/08/2019 22h00

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Cada vez mais caros e inacessíveis. Alguns modelos mais premium de smartphones podem chegar a valer 10 salários mínimos. Em um país em que o desemprego assombra mais de 13 milhões de pessoas, é quase utopia gastar tanto em um celular. De qualquer jeito, sem smartphone ninguém fica. A opção então é comprar um novo um pouco mais barato ou dar chance a uma categoria bastante tímida, mas que vem ganhando algum espaço no mercado nacional; os celulares refabricados.

O conceito ainda é novo no brasil. Em outros países, como os Estados Unidos, por exemplo, é bastante comum a comercialização dos “refurbished” – refabricados ou reformados, como você preferir. Por aqui, o impacto da categoria ainda é muito pequeno; fica abaixo dos 4% do mercado nacional de smartphones. E isso pode ser um reflexo cultural, afinal o brasileiro é um consumidor um tanto quanto peculiar…

Em compensação, às vezes com um risquinho ou sem qualquer marca de uso, o aparelho refabricado tem um valor bem mais baixo do que um smartphone igual novo.

E, mais do que isso, todo smarphone reformado passa por um processo minucioso de recuperação do aparelho. É uma verdadeira refabricação mesmo. Independente de como eles chegam aqui, todos saem funcionando perfeitamente bem como se estivessem novos e com seis meses de garantia.

Mas justo quando o mercado de refabricados começa a ganhar espaço no país, as fabricantes – especialmente este ano – estão cada vez mais investindo em dispositivos em uma faixa de preço mais acessível e, ao mesmo tempo, com especificações mais robustas e tecnologias mais modernas. Esta é uma tendência forte para 2019

Com mais de 154 milhões de smartphones em operação no país, o mercado brasileiro já atingiu certo nível de maturidade. A maioria dos consumidores já está no seu segundo ou até terceiro aparelho e sabe melhor o que deseja. A nossa sugestão é que você, consumidor, pesquise bem antes de decidir. Até que ponto vale a pena comprar um seminovo mais premium ou então optar por um smartphone mais moderno com uma especificação que vai atender sua necessidade?!

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital