Legisladores do estado da California, nos Estados Unidos, aprovaram o Projeto de Lei 5, que pode afetar as relações entre empresas como Uber e Lyft e seus motoristas. A lei daria direitos básicos aos trabalhadores desses aplicativos, como descansos remunerados e salário mínimo.
Atualmente, os motoristas não possuem vínculo empregatício com os serviços. Ou seja, eles têm a liberdade de trabalhar no horário que preferirem e receberem de acordo. Porém, isso também significa uma falta de suporte e direitos básicos por parte das empresas.
Algumas estimativas sugerem que a aprovação final do Projeto de Lei 5 poderia aumentar em 30% os custos operacionais da Uber e da Lyft. Os que se opõem ao projeto dizem que isso prejudicará as pessoas que querem trabalhar em horários flexíveis. De qualquer forma, o projeto mudará a situação para ambos os lados.
Enquanto isso, no Reino Unido, a Uber perdeu uma ação, na qual tentou convencer os juízes de que os motoristas não eram funcionários da empresa. No Brasil, no entanto, foram os motoristas da Uber que perderam. O STJ decidiu que não há um vínculo empregatício entre eles e a empresa.