Com um crescimento recente de quase 50%, o número de assinantes dos serviços de streaming de música já ultrapassa os 100 milhões de usuários pagos em todo o mundo. O maior é o Spotify, que no início do mês, anunciou a marca de 50 milhões de assinantes – metade desse mercado. Em segundo lugar, o Apple Music soma mais 20 milhões de usuários.
Os aplicativos são, sem dúvida, a maneira mais prática e moderna de consumir música no dia a dia. Cada serviço tem suas peculiaridades; é difícil dizer qual é melhor – mesmo porque, gosto não se discute. Mas a gente resolveu juntar uma galera antenada e fã de música para discutir o melhor e o pior dos apps mais populares.
Envolvido com música há muito tempo, o Duca é um curioso de plantão e fã incondicional da Apple; Apple Watch no braço, iPhone nas mãos e, claro, Apple Music no ouvido; segundo ele, pela facilidade de integração com seus dispositivos. O Bruno é músico; e por viver garimpando coisas novas online, prefere o Spotify – é lá que ele encontra artistas peculiares dos quatro cantos do mundo. A Cyntia é jornalista e usuária do Deezer. A facilidade de uso e a interface amigável do aplicativo conquistaram a simpatia dela. A música está presente na vida dela além dos fones de ouvido. Ela estuda guitarra e bateria e também adora conhecer novas sonoridades.
Durante três semanas, nossa produção caçou um usuário do serviço de streaming do Google; sem sucesso. A saída para falar do app saiu aqui de dentro da nossa redação. Por dentro não só do mundo da tecnologia, mas também da boa música, o Gustavo, repórter aqui do Olhar Digital, é um dos poucos, mas assíduos, usuários do Google Play Music. E, pessoal, nessa matéria, as opiniões são dele como usuário do streaming; não refletem a opinião do Olhar Digital, ok?
Antes de a gente ouvir a opinião deles, vale destacar que os serviços têm muitas similaridades. O único que ainda oferece uma versão 100% gratuita é o Spotify, mas os outros também deixam você experimentar a plataforma antes de pagar a assinatura. Os principais artistas estão em todos eles, sem exceção – todos têm mais de 30 milhões de músicas disponíveis. Mas é no Spotify que a gente encontra – literalmente – todo mundo. Desde os Beatles até aquele artista solo de folk de uma esquina esquecida na Noruega.
Nesse bate papo descontraído sobre música e serviços de streaming, um ponto que o pessoal concorda bastante é que algumas interfaces são mais amigáveis que outras.
Um destaque do Deezer é o número de plataformas que ele trabalha. Dá pra usar o aplicativo em praticamente qualquer dispositivo: até em algumas Smart TVs e alguns aparelhos Blu-Ray. Por outro lado, o Spotify é o único que acompanha sua atividade independente de onde você estiver escutando música através do aplicativo.
A Inteligência Artificial também já está presente em praticamente todos os serviços de streaming de músicas. A ideia é que o aplicativo ofereça sempre músicas novas e que, claro, tenham a ver com seu gosto musical. Na opinião dos nossos convidados, uns são mais interessantes que outros nesse ponto…
O valor das assinaturas de todos os serviços é bem parecido; varia entre 15 e 17 reais por mês. Como a gente disse no início, gosto não se discute. E, é verdade, depois que a gente acostuma com uma plataforma, é difícil ser convencido de mudar para outra. Existem outros serviços de streaming de música, mas menos populares do que os debatidos nesse bate papo aqui hoje. Independente do aplicativo e das opiniões, uma coisa é certa pra essa galera: ouvir música no rádio, nunca mais…
Participe você também dessa discussão. Qual seu serviço de streaming favorito? Quais os pontos fortes e fracos dele? Vamos ajudar quem ainda não escolheu ou até deixar mais informação para quem não está totalmente satisfeito. Participe e, enquanto isso, curta o som…