Todas as fabricantes que quiserem vender smartphones na Índia terão de incluir nos aparelhos um “botão de pânico” capaz de acionar as autoridades facilmente, além um sistema de localização via satélite.
As medidas, anunciadas nessa segunda-feira, 25, são parte de um pacote para diminuir (ou ao menos minimizar) os casos de ataques contra as mulheres, visto que o país registra em média quatro estupros por hora e tem um dos menores contingentes policiais do mundo, em relação à quantidade de pessoas.
O serviço de emergência será ativado ou por um botão específico ou quando a pessoa segurar as teclas 5 ou 9 num dispositivo básico. Essa medida deverá ser implementada já no começo de 2017, e, no ano seguinte, todos os celulares vendidos terão de contar com tecnologia de geolocalização.
Ainda não está claro para onde será feita a chamada de emergência, já que a Índia ainda não conta com um número de telefone centralizado – como o 911 americano e o 190 brasileiro. Acredita-se, entretanto, que o destinatário seja o 112, que está previsto para começar a operar dentro dos próximos meses.
De acordo com a Bloomberg, as ideias partiram da cabeça de Maneka Gandhi, ministra pelo desenvolvimento das mulheres e crianças na Índia, e foram confirmadas pelo Ministério das Comunicações.