Ao hackear um Chevrolet 2017 para o Washington Post, o repórter de tecnologia, Geoffrey Fowler, descobriu que o carro estava lhe espionando ao rastrear sua localização e monitorar a atividade no celular conectado, acessando os números dos contatos que usou para realizar algumas ligações. Todas as informações coletadas eram enviadas diretamente à General Motors (GM).
O carro possuía uma rede oculta de computadores interconectados que registrava e transmitia impressionantes 25 gigabytes de dados a cada hora – alguns dos quais permaneceram inacessíveis durante a tentativa de invasão digital.
Entre os dados coletados, estavam os padrões de viagem do motorista, número dos telefones e endereços das pessoas que o proprietário ligou. Esses dados são incrivelmente valiosos para empresas e investidores de tecnologia, mas em resposta, a GM negou qualquer irregularidade.
A abrangente coleta e o rastreamento não tinham sidos divulgados em nenhum lugar do carro ou no manual de instruções, e não estava disponível para download pelo usuário, que teve que hackear o veículo para acessá-las. Até então não existe nenhuma lei federal ou regulamentação que permita a fabricante armazenar os dados coletados por seus veículos.
Via: Futurism