O Ministério de Defesa do Reino Unido anunciou hoje um contrato de £30 milhões (R$ 118,68 milhões) com um consórcio de empresas europeias de armas. O dinheiro, de acordo com a BBC, será usado pelo consórcio para produzir um protótipo de arma de laser. 

Segundo o ministério, o objetivo da construção é avaliar se “energia direcionada” pode ser aproveitada pela indústria de armas. O cronograma estipula a construção do protótipo e uma primeira demonstração da tecnologia em 2019. O consórcio que recebeu o dinheiro foi nomeado de “UK Dragonfire”.

Peter Cooper, que trabalha no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa, disse que o projeto “utiliza pesquisa inovadora em lasers de alta potência a fim de entender o potencial da tecnologia”. “Isso poderia oferecer uma resposta mais efetiva às ameaças emergentes que as forças de defesa do Reino Unido podem enfrentar”.

De acordo com o Engadget, a arma poderia ser usada para interceptar mísseis e drones, fazendo com que eles explodam antes de chegar a seus alvos. O canhão de laser será avaliado segundo a sua capacidade de rastrear diferentes alvos em diversas condições meteorológicas, tanto na terra quanto no mar.

Caso a demonstração tenha sucesso, o Reino Unido já pode começar a utilizar a arma a partir de 2020. Segundo a Ministra da Defesa, Harriet Baldwin, “projetos realmente revolucionários como a Arma Laser de Energia Direcionada [o nome que ela uso para se referir ao projeto]” poderiam “manter esse país à frente da curva”.