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A mente de um hacker não é capaz 
de ver o que se passa 
do outro lado, com sua vítima. “

Kevin Mitnick (Hacker, Consultor de Segurança 1963 -)

A ideia de um ciberataque global parece ter saído de um filme de James Bond, mas na semana passada a realidade foi mais forte. O ransomware “WannaCry”  afetou mais de 200.000 organizações em 150 países. “WannaCry” não deixa dúvidas, numa tradução livre: Você vai chorar.

O que é

O WannaCry é um malware, um vírus cavalo de tróia (trojan) chamado “ransomware”. O vírus é capaz de manter seu computador infectado, bloqueando acesso aos arquivos, exatamente como um refém nas mãos de sequestradores. Para recuperar o acesso aos seus arquivos, você terá que pagar um resgate. Diabólico certamente. No caso do WannaCry o pagamento do resgate deveria ser feito em moeda virtual bitcoins, US$ 300 no momento da infecção, sendo que após três dias, o dobro, US$ 600. De fato, maquiavélico.

Origem

O WannaCry teve sua oritem numa ferramenta de espionagem cibernética conhecida como “EternalBlue”, roubada da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency -NSA), velha conhecida de todos nós e Edward Snowden, a qual e havia sido “publicada online” por hackers. O “EternalBlue” explorava uma lacuna de segurança do Windows (o bom e velho Windows) que permite que um código malicioso se espalhe através de estruturas de compartilhamento de arquivos.

O alvo é você

Desde os velhos PCs iniciamos a jornada de digitalizar a nós mesmos. Nome, CPF, onde vamos, com quem falamos ou trocamos mensagens, registros médicos, nossas fotos, absolutamente tudo sobre nós está em algum dispositivo, seja um smartphone, notebook ou tablet. Na era digital, somos mais virtuais que reais e US$ 300 em bitcoins foi muito pouco pelo resgate.

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