Placas de vídeo integradas da Intel poderão ser usadas como antivírus

Redação17/04/2018 13h04, atualizada em 17/04/2018 13h28

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A Intel anunciou na última segunda-feira, 16, que vai permitir que programas antivírus utilizem as placas de vídeo integradas da empresa para ajudar a detectar malware nos PCs. A mudança pode melhorar a performance e economizar consumo de energia em computadores.

Atualmente, programas antivírus usam a CPU do seu computador para rodar tarefas em segundo plano com o objetivo de detectar apps maliciosos ou qualquer atividade suspeita na máquina. Isso, obviamente, consome recursos que podem deixá-la mais lenta.

A ideia da Intel é que ao menos uma parte deste trabalho seja movido da CPU para a GPU. Placas de vídeo integradas ficam paradas na maior parte do tempo em PCs comuns, já que tarefas gráficas mais pesadas normalmente são executadas em placas de vídeo dedicadas.

Segundo Rick Echevarria, vice-presidente de segurança de plataforma da Intel, testes preliminares mostraram que transferir a atividade de um antivírus para a placa de vídeo reduz o uso de CPU de 20% do total para apenas 2%, com impacto também no consumo de energia.

Chamado de TDT (“Threat Detection Technology”, ou “Tecnologia de Detecção de Ameaça”, em português), o novo sistema será disponibilizado para chipsets Intel Core de sexta, sétima e oitava geração através de atualizações de firmware em breve.

O primeiro antivírus a usar a novidade será o Windows Defender, programa de proteção nativo do Windows 10. O software já vai começar a usar a GPU integrada dos PCs para encontrar vírus a partir deste mês. A Intel diz que está em busca de parcerias com outras empresas de segurança para aproveitar o TDT em mais programas.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital