Se você pensou que os hackers limitavam-se a realizar artimanhas no mundo digital, está enganado. Uma nova categoria de hackers está surgindo e esses não trabalham com computadores, mas sim com genética e isso está deixando muita gente preocupada.
Chamados de biohackers, esses indivíduos fazem parte de um grupo que compra kits pela web para realizar experimentos com sua estrutura de genes. Isso é uma prática comum entre estudantes que querem fazer experimentos envolvendo cervejas bioluminescentes em suas casas. O problema é que as experiências dos hackers são mais perigosas.
Um dos projetos mais famoso é o “The Glowing Plant Project”. Os cientistas estão trabalhando no cultivo de uma planta especial chamada arabidopsis mesclada com um gene bioluminescente natural dos vaga-lumes. Essa experiência vem causando muita polêmica no mundo inteiro, principalmente na comunidade religiosa.
Na Alemanha, por exemplo, já existe uma lei que proíbe a engenharia genética fora de laboratórios com a supervisão adequada. Essa medida, inclusive, começou a ser amplamente divulgada mais recentemente, afirmando que quem for pego realizando essa prática terá que pagar uma multa de 50 mil euros (cerca de R$ 170 mil), além de encarar três anos de prisão.
Se na Alemanha o controle é rigoroso, nos EUA esses kits estão sendo distribuídos para que estudantes e profissionais realizem suas próprias experiências em casa. Tudo, no entanto, precisa estar conforme manda a lei do país governado por Donald Trump.