Derya Akkaynak, engenheira, oceanógrafa e estudante de pós-doutorado na Universidade de Haifa, em Israel, desenvolveu um novo algoritmo para processamento de imagens que permite fazer fotos subaquáticas muito mais claras e com cores naturais, que parecem ter sido feitas na superfície.

A água filtra a luz do sol, e à medida em que a profundidade aumenta as cores começam a mudar. Vermelho e amarelo são as primeiras cores a “sumir”, e além disso as partículas em suspensão na água dão a objetos distantes a aparência de estarem encobertos por uma “névoa”.

Batizado de Sea-Thru (um trocadilho com “Sea”, mar, e “See-Through”, transparente) o algoritmo criado por Derya e seu orientador, Tali Treiblitz, analisa a imagem pixel a pixel e cancela estas distorções, ou seja “remove a água” das fotos. Para que a técnica funcione é necessário, além da imagem a ser processada, informação de distância entre os objetos na cena e a câmera, algo que comumente é feito através de fotogrametria.

Além da fotografia profissional ou recreativa o novo algoritmo também poderá ser útil aos biólogos, que poderão analisar com maior clareza a aparência de corais e outros animais marinhos.

Fonte: Scientific American