A Avast, empresa por trás do antivírus de mesmo nome e outros softwares de segurança para PC, divulgou nesta semana um relatório global de tendências com dados coletados de 155 milhões de usuários em todo o mundo.

Um dos detalhes destacados pelo estudo diz respeito à vida útil dos computadores domésticos. Quase 28% dos PCs analisados foram lançados antes de 2009. Ou seja, estão há quase dez anos em uso. Apenas 10,4% são de 2015 ou mais novos.

A idade média dos PCs avaliados pela Avast, portanto, é de pouco mais de cinco anos. No entanto, há diferenças regionais nesta análise. Nos Estados Unidos, por exemplo, computadores com quase 10 anos de idade são usados por apenas 14%.

A pesquisa também indica qual é a ficha técnica mais popular do mundo. A grande maioria dos PCs (74,6%) possui um processador de dois núcleos, o famoso dual-core. Em seguida vêm os quad-core, de quatro núcleos, que respondem por 19% do total.

Já em termos de memória, a metade dos PCs ativos hoje (50,6%) possui 4 GB de RAM. Em segundo lugar aparecem os computadores com 2 GB de RAM ou menos, que respondem por 24,7% do total. Máquinas com 8 GB de RAM somam 14,8%.

O armazenamento desses PCs ainda depende, em grande parte, de discos rígidos, e não dos de estado sólido. Quase 86% dos computadores avaliados usa um HD, enquanto somente 7,4% usam SSD. Um índice menor ainda, de 6,7%, tem armazenamento híbrido (HD+SSD).

A maioria dos PCs com HD possui 500 GB de espaço em disco (42,2%), enquanto a maioria dos que têm SSD possuem 256 GB de espaço para armazenamento (31%). Por fim, a Avast revelou ainda quais são as marcas que mais têm máquinas ativas no mundo.

A fabricante mais popular, segundo a Avast, é a HP, responsável por 19,8% de todos os computadores avaliados. Em seguida aparece a Acer, com 10,4%; seguida pela Asus, com 10,3%; e pela Dell, com 10,2%. Quase 25% são de marcas menos conhecidas.

O estudo foi feito com 155 milhões de usuários que possuem ao menos um programa da Avast instalado. Os dados foram coletados de forma anônima – isto é, sem identificar cada usuário, mas por meio de amostras genéricas – durante o terceiro trimestre de 2017.