Uma pesquisa realizada com 2 mil pessoas com idades entre 18 e 35 anos mostra que os usuários mais jovens não confiam na proteção de dados na hora de fornecer informações pessoais na internet. 23% dos entrevistados disseram não se preocupar com a divulgação de dados de nome e endereço porque acreditam que as empresas e o governo já os possui.
A maior parte dos entrevistados classificou a confiança que possuem no governo e nas empresas na hora de proteger os dados como “nula” ou “pequena”. 61% dos jovens não confiam nas redes sociais, 38% não confiam nos verejistas e 96% não confiam nas operadoras de telecomunicação.
Mudança de atitude
A falta de confiança pode gerar uma mudança na maneira como as informações são distribuídas na rede. Segundo o estudo, a geração Y acredita que é extremamente importante que as organizações utilizem métodos de segurança mais rigorosos para proteger as informações que eles fornecem.
Dados sensíveis
Questionados sobre qual tipo de informação precisa ser mantida com mais segurança, 80% dos entrevistados escolheram os dados financeiros e médicos, seguidos por dados de localização (74%), mídia social (58%) e compras (57%). “Infelizmente vivemos em uma época onde as violações de dados tornaram-se uma ocorrência comum. Quanto mais conectados, maior o risco”, disse Richard Parris, CEO da Intercede, consultoria responsável pela pesquisa. “O governo e as empresas devem proteger de forma mais eficaz a informação privada dos seus constituintes e clientes on-line, caso contrário, a perda de confiança pode trazer danos à sua reputação. Restaurar a confiança digital com medidas ativas para garantir a privacidade e proteger os dados pessoais devem ser uma prioridade dessas corporações “, finaliza.