A equipe de hackers OurMine, que nas últimas semanas invadiu as contas de Sundar Pichai, CEO do Google, e Jack Dorsey, CEO do Twitter, afirma que hackeou e derrubou os servidores do jogo mais popular do momento, o Pokémon Go.

O OurMine tem usado as invasões a perfis de celebridades e líderes de tecnologia para “anunciar” seus serviços de segurança. Em entrevista ao TechCrunch, um membro do grupo afirmou que o objetivo é espalhar conhecimentos sobre a segurança na rede. Para eles, os hacks mostram como é importante promover o tema e que, se não fossem eles a realizarem as manobras, outras pessoas fariam. “Nós não queremos que outros hackers atacar seus servidores, por isso, devemos proteger os seus servidores”, explicou o membro OurMine.

Mas o grupo não é totalmente caridoso: os serviços custam entre US$ 30 e US$ 5 mil.
De acordo com o grupo, os ataques continuarão até que os representantes do jogo entrarem em contato com eles. “Ninguém conseguirá jogar esse game até que os responsáveis entrem em contato conosco em nosso site para ensiná-los a protegê-lo”, afirmou a equipe. Durante todo o domingo, o acesso ao jogo funcionou de maneira instável e diversos usuários reclamaram sobre os problemas no servidor.

Mais ataques
O OurMine não foi o único a alegar que derrubou os servidores do game. Outro grupo, chamado Poodle Corp, também afirmou ter sido responsável pela queda.



A Niantic Labs, desenvolvedora de Pokémon Go, afirmou pelo Twitter que já identificou os problemas e já os corrigiu. Alguns usuários, no entanto, ainda reclamam de interrupções.