O YouTube anunciou que 97% de todo o tráfego do site acontece atualmente sob a proteção de uma navegação criptografada. A empresa vem aplicando o HTTPS há dois anos e diz que demorou tanto para chegar aos 97% por causa do tamanho do YouTube.

Primeiro porque o site de vídeos gera uma quantidade enorme de tráfego. Em segundo lugar, há muitos dispositivos diferentes acessando o YouTube — “de celulares com flip a TVs inteligentes”, diz a empresa — e é preciso testar a migração em cada um deles, o que leva tempo.

Além disso, conforme realiza a mudança, o YouTube tem de fazer com que seu sistema de segurança analise corretamente as requisições que vêm de conexões não seguras. Há várias plataformas atuando juntas para assegurar que os usuários não fiquem sem acesso durante o processo.

O YouTube está entre os produtos mais seguros do Google, ao lado de serviços como Gmail, Drive e o calendário da companhia. As plataformas de publicidade e finanças, e o Maps estão entre os que menos contam com criptografia. A intenção é fazer com que todos eles cheguem a 100% de tráfego via HTTPS.