Ghidra: uma nova ferramenta de segurança cibernética. E de código aberto!

O programa é usado para converter códigos binários em linhas de código-fonte para ajudar pesquisadores a descobrir informações sobre programas maliciosos
Luiz Nogueira06/03/2019 16h50, atualizada em 07/03/2019 11h00

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A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) sempre está trabalhando para melhorar a segurança do país, para evitar que dados sejam vazados ou o sistema seja invadido por hackers (e para espionar as pessoas, vamos ser francos). E agora, a entidade apresenta sua nova ferramenta de segurança, que leva o simpático nome de Ghidra. O programa foi demonstrado na última terça-feira (05/3) durante uma conferência de segurança em São Francisco.

Mas ao contrário do que se pensa, o Ghidra não pode ser usado para hackear dispositivos. Na verdade, ele conta com uma estrutura de engenharia reversa que pode ser utilizada para descriptografar códigos-fonte de malwares, para que eles sejam estudados por pesquisadores. O software foi projetado para rodar em diversos sistemas operacionais como o Windows, Linux e macOS. A engenharia reversa converte o código binário de um programa em um código-fonte que pode ser analisado para se descobrir a origem de um software mal intencionado.

O código fontedo Ghidra é aberto, o que permite modificações dos usuários para que ele funcione de acordo a suas necessidades. Os criadores acreditam que a ferramenta não será usada apenas nos EUA, mas em todo o mundo.

Diversos pesquisadores e desenvolvedores começaram a contribuir para o projeto, relatando bugs e falhas de segurança em seu processo. Essa ferramenta tem tudo para se tornar uma das maiores do mundo se tratando de rastreamento de origem de malwares.

VIA: Wired

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital