Funcionário do YouTube que relatou tiroteio teve Twitter hackeado

Renato Santino03/04/2018 23h49, atualizada em 04/04/2018 00h10

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estava acontecendo na sede do YouTube. A publicação avisando sobre o tiroteio foi compartilhada mais de 30 mil vezes, chamando a atenção para a insegurança dos funcionários da empresa. Poucas horas depois de relatar que estava em segurança, sua conta no Twitter foi hackeada.

Lavrusik foi uma das primeiras pessoas a reportar o caso, publicando seu relato às 12h57 do horário local, enquanto a primeira ligação para a polícia aconteceu às 12h46. Às 13h13 ele publicou que estava em segurança, mas às 14h10 ele publicou uma mensagem muito estranha.

“POR FAVOR ME AJUDEM A ENCONTRAR MEU AMIGO EU PERDI ELE NO TIROTEIO”, dizia a mensagem totalmente em caixa alta. Junto da publicação havia uma URL do Flipboard direcionando o público para uma imagem do Youtuber KEEMSTAR. Pouco tempo depois uma outra publicação dizia “honestamente meu nome é muito gay”.

Não se sabe quem foi o responsável pelo ataque, mas as publicações foram rapidamente apagadas. Por um bom tempo, surgiram pop-ups de “ver novos tweets” com centenas de novas publicações, mas ao clicar na janelinha não havia nenhum tweet novo, o que é um sinal de atividade suspeita que estava sendo barrada pelo Twitter.

A empresa confirmou que estava ciente do ataque, inclusive com manifestação do CEO Jack Dorsey afirmando que já estavam trabalhando para solucionar o caso. O comunicado oficial do Twitter menciona conhecimento “das tentativas de algumas pessoas de enganar outros com desinformação sobre esta tragédia. Estamos monitorando isso e agindo contra tudo que viole nossas regras”.

Às 16h46 do horário local, Vadim Lavrusik teve o acesso à sua conta restaurado.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital