Na manhã desta quinta-feira, 21, a Polícia Federal prendeu uma suposta célula do grupo terrorista Estado Islâmico no Brasil. Antes disso, porém, o instituto de consultoria de segurança SITE Intelligence descobriu que os extremistas usavam o Telegram para fomentar ataques durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

O aplicativo de mensagens usa um sistema de criptografia para esconder o conteúdo das conversas, assim como faz o WhatsApp. Neste caso, seguidores do Estado Islâmico, conhecidos como “lobos solitários”, recebiam dicas e sugestões pelo app sobre como organizar ataques durante os Jogos.

Os principais alvos, segundo as conversas interceptadas, eram delegações de atletas da França, Estados Unidos, Inglaterra e Israel. Em junho, o grupo terrorista criou o primeiro canal de comunicação em português no Telegram para se comunicar com agentes adormecidos no Brasil.

Via CNN