Os ataques virtuais maciços que aconteceram nos últimos meses, como o WannaCry e o NotPetya, deixaram mais do que evidente que nenhuma empresa está 100% protegida contra ataques virtuais.
E onde há risco, há seguros. De olho na oportunidade que essa brecha mundial de segurança digital criou, algumas empresas já vendem seguros para outras instituições contra ciberataques e invasões de seus sistemas. E essa onda de ataques recentes fez a procura pelo serviço explodir de uma hora para outra: um crescimento de 200% acima da média, segundo pesquisa da corretora Aon; e, no auge – logo após os ataques maciços, mais de 300% superior à média.
A preocupação das empresas com cibersegurança deve ser dobrada. Primeiro, é preciso ter cuidado para não permitir que nenhum ataque afete sistemas de pagamento e comunicações. Mais do que isso, é preciso garantir também que os dados dos seus clientes e usuários permaneçam seguros. É essa garantia que o seguro cibernético promete.
Uma vez atacada ou invadida, as consequências podem ser graves para os negócios. Além da interrupção do trabalho, pode ainda afetar a imagem da empresa e até fazer com que ela seja processada por pessoas ou organizações que tiveram seus dados vazados no caso.
O seguro não inclui somente um ressarcimento financeiro caso a empresa sofra um mal desse tipo. O pacote inclui também serviços de apoio à empresa afetada que podem ajudar ela a passar por essa crise com o mínimo possível de estrago.
Como todo seguro, ele exige que a empresa tenha um investimento constante para garantir a proteção. Pode custar caro, mas dependendo do setor em que a empresa segurada atua, o gasto pode se transformar em um investimento valioso.