Um dispositivo capaz de ajudar pessoas com baixa visão a verem e lerem. Isso é o que promete a IrisVision. O sistema é composto de um smartphone, um equipamento de realidade virtual e algoritmos.

A IrisVision não é a única a usar tecnologia para problemas de visão, mas quer ir além com seu produto. O acessório, além de melhorar a visão, vai ajudar a diagnosticar doenças, testar e até tratar pacientes remotamente. Ele deve estar pronto em dois anos.

Para Jerome Wujek, do Instituto Nacional dos Olhos dos Estados Unidos, aparelhos que usam inteligência artificial para testar, diagnosticar e tratar remotamente são o futuro. Isso porque eles vão permitir que moradores de áreas rurais e com pouco acesso ao sistema de saúde sejam atendidos.

A pandemia do novo coronavírus trouxe mais um desafio para esses pacientes com baixa visão. Afinal, eles dependem de toque e som para identificar objetos e pessoas. Com a necessidade de distanciamento social e a adoção do uso de máscaras, o dia a dia deles ficou mais complicado.

Imagina-se que o mercado para essa tecnologia seja gigantesco. Só nos Estados Unidos, cerca de 6,4 milhões de pessoas têm condições da visão que não podem ser corrigidas por lentes.