Cibercriminosos podem usar agências de turismo para chegar às vítimas

Redação17/02/2016 20h19, atualizada em 17/02/2016 20h33

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Uma pesquisa da provedora de dados Return Path indica que agências de turismo podem ser o novo “trampolim” usado por cibercriminosos para alcançar suas vítimas na web. De acordo com o estudo, apenas 24% das 46 principais empresas globais de viagens possuem algum tipo de proteção contra ataques de hackers.

Isso torna muitas dessas agências um alvo fácil para ataques de phishing e spoofing visando dados e informações sigilosas de clientes. Um outro estudo da mesma Return Path indica que 97% dos usuários não sabe diferenciar um e-mail verdadeiro de um infectado por vírus ou outro tipo de fraude, o que corrobora a preocupação.

Ainda de acordo com a Return Path, em 2015, 180 milhões de pessoas visitaram mensalmente sites de viagens em todo o mundo. Além de um imenso banco de dados de vítimas em potencial, agências de viagens desprotegidas também podem oferecer a cibercriminosos a chance de vender passagens aéreas falsas pelo dobro do preço.

“É fundamental que empresas de todos os setores se conscientizem sobre a necessidade de proteger sua marca, reputação e informações confidenciais dos clientes, principalmente dados bancários”, diz Pablo Dewes, consultor em segurança de e-mail da Return Path. “Insistimos que a melhor solução contra o cibercrime é que empresas impeçam, de maneira proativa, que mensagens falsas cheguem à caixa de entrada dos destinatários”, completa.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital