O resort Mar-a-Lago, de posse do presidente Donald Trump, precisou lidar com um possível ataque de malware incomum, na última semana de março. Uma mulher chinesa, Yujing Zhang, foi acusada de fazer declarações falsas a um oficial federal e entrar em propriedades restritas carregando um pendrive carregado de malwares.
Ao ser questionada pelo Serviço Secreto, Zhang afirmou que estava lá para “ir à piscina”, mas logo depois se atrapalhou e disse que, na verdade, estava viajando para participar de um “Evento de Amizade” da ONU.
A equipe de segurança de Mar-a-Lago não conseguiu acha-lá na lista de acessos, então entrou em contato com o gerente do Beach Club, que disse que Zhang é o sobrenome de um membro do clube privado. Aparentemente, ela tinha dificuldades com a língua inglesa, então o funcionário a deixou entrar. Entretanto, o agente que a interrogou notou que Zhang era capaz de falar e ler inglês com facilidade.
A chinesa estava carregando dois passaportes da República da China, quatro celulares, um laptop, um disco rígido e um pendrive com malware. Ela passou por um posto de segurança inicial em Mar-a-Lago quando o presidente Trump estava na cidade. O padrão de comportamento dela levantou preocupações de que isso era uma tentativa de comprometer os sistemas, seja para a família Trump ou Mar-a-Lago como um todo.
Caso tivesse interesse, Zhang poderia ter roubado informações confidenciais. No entanto, sua infiltração não foi sutil e tão bem planejada. Ainda não foi confirmada a real motivação da mulher, mas ao que tudo indica era uma invasão no sistema por meio de malware.
Via: Engadget