Os brasileiros precisam estar constantemente atentos com a segurança cibernética. De acordo com a 23ª edição do Internet Security Threat Report da Symantec, o Brasil está entre os países mais vulneráveis a ciberataques.
O país ocupa a terceira posição em distribuição de spam, quarta posição em ameaças em bot e sétima posição de criptojacking. O estudo mostra que os criptojacking foram os ataques que mais cresceram mundialmente no ano passado por conta dos aumentos nos valores das criptomoedas. A detecção de mineradores de moedas em computadores aumentou em 8.500%.
Dos 157 países analisados, o Brasil é o 7º que mais gera ataques cibernéticos, atrás de Estados Unidos, China, Índia, Rússia, Alemanha e Japão. Na América Latina, o país ocupa a primeira posição, com 3,39% dos ataques globais, seguido pelo México que gera menos da metade, 1,20% dos ataques.
Apesar da posição de destaque do Brasil em termos de ataque, alguns tipos de ameaça diminuíram em 2017 em relação ao ano anterior. É o caso do malware, em que o país caiu 7 posições e agora ocupa a 13ª colocação no ranking global, e a 8ª posição em ataques de redes, ante o 2º lugar em 2016.