Bateria de smartphones libera mais de 100 gases tóxicos, diz estudo

Redação24/11/2016 13h23, atualizada em 24/11/2016 13h30
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Cientistas chineses publicaram nesta semana um estudo minucioso sobre as baterias de íons de lítio, as mesmas utilizadas normalmente em smartphones, tablets e notebooks modernos. O resultado foi a descoberta de que essas baterias podem expelir mais de 100 tipos diferentes de gases tóxicos.

Segundo os pesquisadores do Instituto de Defesa NBC e da Universidade de Tsinghua, na China, responsáveis pelo estudo, se esses gases, por um defeito no celular, acabarem em contato com o ar, eles podem causar fortes irritações na pele, nos olhos e nas vias respiratórias, além de prejudicar o meio-ambiente de modo geral. Em alguns casos, o acidente pode até ser fatal.

“Tais substâncias perigosas, em especial o monóxido de carbono, têm o potencial de causar danos graves dentro de um curto período de tempo se vazarem dentro de um ambiente pequeno e vedado, tal como o interior de um carro ou o compartimento de um avião”, disse Jie Sun, cientista que liderou a pesquisa.

O estudo também alerta para a combinação perigosa de componentes químicos que, no caso de um superaquecimento acidental, podem fazer a bateria explodir – o que chegou a acontecer com diversas unidades do Galaxy Note 7. O dispositivo acabou tendo sua fabricação suspensa pela Samsung por conta desse problema.

“A bateria de íons de lítio é usada por milhões de famílias. Portanto, é indispensável que o público em geral compreenda os riscos por trás desta fonte de energia”, diz Sun. A pesquisa foi publicada na revista científica Elsevier Nano Energy.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital